Existe risco de rejeição da prótese na artroplastia total do ombro?

Existe risco de rejeição da prótese na artroplastia total do ombro?

A artroplastia total do ombro é um procedimento cirúrgico que visa substituir a articulação do ombro por uma prótese, geralmente indicada para pacientes com artrite severa, fraturas ou outras condições que afetam a mobilidade e a qualidade de vida. Um dos questionamentos mais frequentes entre os pacientes é se existe risco de rejeição da prótese na artroplastia total do ombro. Embora a rejeição, como ocorre em transplantes de órgãos, seja rara, existem algumas considerações importantes a serem abordadas.

O risco de rejeição de uma prótese ortopédica é geralmente baixo, uma vez que as próteses são feitas de materiais biocompatíveis, como titânio e polietileno. Esses materiais são projetados para serem bem tolerados pelo corpo humano. No entanto, algumas reações adversas podem ocorrer, como inflamação ou infecção, que podem ser confundidas com rejeição. É fundamental que os pacientes estejam cientes desses riscos e discutam com seu médico as melhores práticas para minimizar complicações.

Outro fator que pode influenciar a aceitação da prótese é a saúde geral do paciente. Pacientes com condições autoimunes ou que estão em tratamento imunossupressor podem ter um risco maior de complicações. Além disso, a presença de infecções ativas ou doenças crônicas pode afetar a cicatrização e a integração da prótese ao osso. Portanto, uma avaliação médica completa antes da cirurgia é essencial para determinar a viabilidade do procedimento.

A técnica cirúrgica utilizada também desempenha um papel crucial na aceitação da prótese. A artroplastia total do ombro pode ser realizada de diferentes maneiras, e a escolha da técnica pode impactar a recuperação e a adaptação do corpo à prótese. Cirurgias minimamente invasivas, por exemplo, podem resultar em menos trauma aos tecidos e, consequentemente, em uma recuperação mais rápida e eficaz.

Após a cirurgia, o acompanhamento médico é fundamental. O Dr. Fernando Brandão, especialista em ortopedia, recomenda que os pacientes realizem consultas regulares para monitorar a evolução da recuperação e identificar precocemente qualquer sinal de complicação. O acompanhamento pode incluir exames de imagem e avaliações físicas para garantir que a prótese esteja funcionando corretamente.

Além disso, a reabilitação adequada é crucial para o sucesso da artroplastia total do ombro. Fisioterapia e exercícios específicos ajudam a fortalecer os músculos ao redor da articulação e a melhorar a amplitude de movimento. A adesão a um programa de reabilitação pode reduzir o risco de complicações e melhorar a aceitação da prótese pelo organismo.

É importante ressaltar que, embora o risco de rejeição da prótese na artroplastia total do ombro seja baixo, os pacientes devem estar cientes dos sinais de alerta, como dor intensa, inchaço, febre ou dificuldade de movimento. Caso esses sintomas apareçam, é essencial procurar atendimento médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.

Por fim, o Dr. Fernando Brandão aceita diversos convênios médicos, incluindo Amil, Associação Mineira do Ministério Público, Unimed, Bradesco Saúde, Saúde Caixa, SulAmérica, Cemig Saúde, Brf, Polícia Militar, Mediservice, Cassi e Portal Saúde. Isso facilita o acesso ao tratamento de qualidade para todos os pacientes que necessitam de artroplastia total do ombro.