Capsulite Adesiva (Ombro Congelado): Fases da doença e estratégias de reabilitação
A capsulite adesiva, também conhecida como ombro congelado, é uma condição dolorosa que limita os movimentos do ombro. Neste artigo, você entenderá as fases da doença e as melhores estratégias de reabilitação para recuperar a mobilidade e reduzir a dor.
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O que é a capsulite adesiva, ou “ombro congelado”?
A capsulite adesiva, ou “ombro congelado”, causa dor e limitação dos movimentos do ombro. Afeta principalmente mulheres entre 40 e 60 anos e evolui lentamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado em cada fase são essenciais para evitar sequelas e recuperar a mobilidade.
Fase dolorosa da capsulite adesiva (ou fase inflamatória)
Essa é a fase inicial da capsulite adesiva, marcada por dor intensa no ombro, principalmente à noite e durante movimentos. O desconforto é progressivo e começa a limitar a movimentação, mesmo para tarefas simples como vestir uma roupa ou alcançar objetos no alto.
Durante essa fase, a dor tende a ser o sintoma predominante, e o objetivo do tratamento é o controle inflamatório. São utilizados analgésicos, anti-inflamatórios, aplicação de calor ou gelo e, em alguns casos, infiltrações com corticoides. A fisioterapia pode ser iniciada, mas deve respeitar os limites da dor.
Fase de rigidez da capsulite adesiva (ou congelamento)
Na fase de rigidez, a dor começa a reduzir, mas a mobilidade do ombro se torna cada vez mais limitada. Movimentos como abdução e rotação externa são especialmente afetados. É nesse momento que o ombro parece literalmente “congelado”.
A cápsula articular está mais espessa e contraída, o que impede a amplitude de movimento. O foco da reabilitação nessa fase é aumentar gradualmente a mobilidade com técnicas de alongamento, mobilizações articulares passivas e exercícios suaves supervisionados por um fisioterapeuta. É um processo lento, mas fundamental para impedir sequelas.
Fase de recuperação (ou descongelamento)
Esta é a fase final, onde a dor praticamente desaparece e a amplitude de movimento começa a melhorar progressivamente. É o momento mais animador para o paciente, pois os ganhos funcionais são visíveis, embora exijam disciplina e continuidade no tratamento.
A reabilitação ganha intensidade nesta etapa, com a introdução de exercícios ativos, fortalecimento muscular e reeducação funcional. A resposta ao tratamento varia, mas muitos pacientes conseguem recuperar de 90% a 100% da mobilidade, dependendo da adesão à fisioterapia.
Tratamentos e estratégias de reabilitação
Além do tratamento clínico e fisioterapêutico, outras estratégias podem ser utilizadas em casos mais resistentes, como infiltrações, bloqueios anestésicos e, em raros casos, cirurgia artroscópica para liberação da cápsula enrijecida.
A participação ativa do paciente na reabilitação é crucial. Isso inclui seguir as orientações médicas, realizar os exercícios domiciliares prescritos e manter-se engajado durante todo o processo, mesmo nas fases mais difíceis. A capsulite tem cura, mas a jornada até a recuperação exige paciência e acompanhamento especializado.
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FAQ
Quanto tempo dura a capsulite adesiva?
A duração pode variar entre 12 a 36 meses, dependendo da gravidade do caso e da resposta ao tratamento.
A capsulite adesiva volta depois do tratamento?
Raramente. A maioria dos pacientes tem recuperação completa e não apresenta recorrência.
Qual a diferença entre capsulite e tendinite?
A capsulite causa rigidez intensa e progressiva, enquanto a tendinite está mais associada à dor localizada sem perda grave de mobilidade.
Fisioterapia é mesmo necessária?
Sim. A fisioterapia é essencial para restaurar os movimentos e evitar sequelas. Deve ser feita com orientação especializada.
Cirurgia é comum nesses casos?
A cirurgia é indicada apenas em casos resistentes aos tratamentos clínicos e fisioterapêuticos após muitos meses de evolução.
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Dr. Fernando Brandão
Com uma ampla trajetória profissional, o Dr. Fernando Brandão destaca-se por sua prática personalizada, dedicando-se a compreender as necessidades e expectativas únicas de cada paciente. Sua prioridade é estabelecer relações fundamentadas na confiança e empatia, assegurando um atendimento humanizado e de excelência.

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